terça-feira, 30 de outubro de 2012

LANÇAMENTO DO LIVRO "A PRAIA DA PIPA DO TEMPO DOS MEUS AVÓS"

                     

Estimados amigos,

Comparo o lançamento de um livro ao nascimento de um filho. Digo isso por ter tido a graça da emoção do nascimento de três lindos filhos e o lançamento do meu segundo livro. Quatro longos anos se passaram para a chegada do segundo livro, intervalo muito menor com relação ao nascimento dos meus filhos. Dos filhos tive pressa, quanto aos livros, não.

O esmero, a paciência, a dedicação que resultaram em horas indormidas para a produção de uma obra literária, são fatores primordiais para o resultado final dessa obra, que culmina com a festa do lançamento, onde partilhamos nossa emoção no abraço aos amigos.

Portanto, gostaria de agradecer a todos os que compareceram a Academia Norte-riograndense de Letras na noite do dia 25 de outubro e partilhar comigo de um dos dias mais felizes de minha vida.

O dia 25 de outubro também é dedicado ao Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, primeiro santo brasileiro.  

Abraço carinhoso a todos,

Ormuz Barbalho Simonetti

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A PRAIA DA PIPA DO TEMPO DOS MEUS AVÓS - O LIVRO

Caros amigos(as)

No próximo dia 25 de outubro - quinta-feira – às 19:00, nas dependências da Academia Norte-Riograndense de Letras, à Rua Mipibu n° 443, Petrópolis - Natal/RN, estarei lançando o livro "A PRAIA DA PIPA DO TEMPO DOS MEUS AVÓS".

O livro é composto de 406 páginas com histórias e estórias reais e interessantes. Adornadas com 428 imagens, entre fotos, telas e ilustrações, ajuda ao leitor a vivenciar as histórias e estórias ocorridas em um tempo que costumo me referir como “tempo da delicadeza”. 

Durante o evento, será servido um coquetel aos presentes.
Solicito aos amigos, que repasse esse CONVITE para todos os seus contatos, ajudando assim a divulgação do evento.

Abraços a todos,

Ormuz Simonetti



domingo, 14 de outubro de 2012

CARTA DO POETA FÉLIX CONTRERAS AO PRESIDENTE DA UBE AGRADECENDO SUA ESTADIA EM NATAL


Em minha já longa vida literária, cultural, intelectual por tantos povos, cidades e países, nunca antes tinha recebido tamanha demonstração de  afeto, expressões de alto espírito, arte e sensibilidade, como as recebidas na cidade de Natal/RN.
Aqui deixo meus agradecimentos saídos desta grande saudade que já sinto muito próxima aos grandes poetas Horácio Paiva, Eduardo Gosson e Diógenes da Cunha Lima, Lúcia Helena, Alberto Cícero (na sua Douce France), à Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, Carlos Gomes, Ormuz Simonetti, Betânia Ramalho (Secretária de Educação e  Cultura do Estado), Zelma Furtado (presidenta da Academia Feminina de Letras do RN – tão bonita na mesa de honra), Geralda Efigênia, Rubens Azevedo, Auzê Freitas, Janilson Carvalho e seus “Devaneios.”Teresinha Rosso Gomes, a  Gianine Costa que me presenteou com o maravilho livro sobre o seu pai, meu conterrâneo Isauro, ao pianista Humberto Muniz e suas mãos mágicas, a Natal, minha adorada cidade bela, hospitaleira e ao seu povo bom, Ormuz Simonetti (presidente do Instituto Norte-Rio-Grandense de Genealogia) Ana Maria Melo, Simone Silva e Mariana, também a Prefeitura Municipal de Ceará Mirim(Antonio Peixoto, e Edilson Rodrigues), Tribuna do Norte (Yuri e outros), Diário de Natal (Sérgio e outros), ao Toinho Silveira,  ao Hotel Holyday Inn (George Gosson) com suas janelas abertas a olhar o Atlãntico, Liége Barbalho que com muito amor e profissionalismo divulgaram este evento que ficará na memória desta região que olha o mundo desde A TORRE AZUL do poeta Horácio Paiva. Para todos de corpo presentes e não, meus beijos, abraços, mãos, pés, olhos e saudades.
                       
                                 FContreras

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SAUDOSAS LEMBRANÇAS





Hoje eu lembro com saudade o tempo que passou
O tempo passa tão depressa, mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo tantas alegrias
Velhos tempos, belos dias
(Roberto Carlos)


Tenho saudade dos veraneios das décadas de 70 e 80. Vez por outra, pego-me em saudoso devaneio, lembrando-me daquela época. Isso ocorre principalmente quando vejo a praia sendo tão maltratada por aqueles que teriam a responsabilidade dela cuidar. As falésias, invadidas pelas pousadas, estão pontilhadas de cano de esgoto, propiciando aos que por ali passam uma triste visão e a sensação de que estamos perdendo a guerra contra esse tipo de pessoa. Em alguns pontos os canos são bem visíveis. Indicam que ali não se tem nenhum respeito pela natureza nem pelo próprio lugar onde se vive com a família.

Quando vejo aquele pequeno pedaço de praia, que com certeza é a menor do Brasil, sem espaço para os banhistas, apinhada de sombrinhas e de vendedores, causa-me um extremo desconforto. É um verdadeiro mercado persa, onde se vende todo tipo de mercadoria, desde alimentos de duvidosa higiene a roupas, artesanatos e, ultimamente, mais uma modalidade de exploração comercial: o aluguel de cadeiras e sombrinhas. A desorganização é total. Não existem regras para nada, ou pelo menos não as percebemos. As sombrinhas de praia tomam conta de toda a pequena orla. Os comerciantes do local, no afã de ganhar mais dinheiro, invadem o pequeno espaço que os banhistas têm para se locomover, chegando a ponto de colocar as sombrinhas até dentro d’água, acompanhando a vazante da maré.  E tudo isso sob os olhos complacentes do poder público, que nada faz para modificar essa situação.

Tenho saudade, sim, daqueles veraneios de outrora, quando podíamos andar pela praia sem termos que nos deparar com esse tipo de situação. Não quero, com isso, dizer que sou contra o progresso, principalmente aquele que traz benefícios à população. Todavia, sou terminantemente contra o progresso a qualquer custo – aquele que é feito sem o mínimo planejamento, desorganizado, poluidor e destruidor, que passa por cima de tudo e de todos, contanto que atinja seus objetivos mercantilistas.

De uns tempos para cá, o lema na Pipa constitui-se em: dinheiro e lucro a qualquer custo!

Tenho saudade de quando andava pela praia, pisando na areia branca que, de tão alva e macia, dava vontade de se deitar. Ainda posso ouvir o rangido fino que ela produzia, quando pisávamos com mais força ou então quando corríamos sobre ela. Quantas vezes, depois de uma noite de “serenatas”, ficávamos a conversar até alta madrugada naquela areia... Por vezes, dormíamos ali mesmo. Não tínhamos medo, pois não havia motivo para tal. Até o final da década de 90, não me lembro ter acontecido na Pipa qualquer fato que envolvesse violência. Era comum pessoas dormirem em suas casas com as janelas abertas, sem nenhum receio. E como era bonito acordar bem cedinho e olhar os botes ancorados no porto! Naquele seu indolente balançar. Quando os primeiros raios do sol surgiam por cima do morro do Cruzeiro, revelavam toda a exuberância de um pedacinho da Mata Atlântica, naquele tempo, totalmente preservada. Infelizmente, não posso dizer o mesmo nos dias de hoje. Basta dar uma olhada à noite, para ver o foco das luzes dentro da mata que cobre o morro, para que se percebam as construções que lá existem. Irregulares? ... Não sei!

Quantas vezes eu vi a amanhecença naquela areia, contemplando a imensidão do oceano iluminado pelos primeiros raios do sol... Logo era invadido por uma profunda paz de espírito, como se sentisse a presença divina. A contemplação da natureza em todas as suas formas nos propicia esse estado de paz e bonança com o Criador.

Sim, tenho muita saudade das noites dormidas nos alpendres, das brincadeiras de dar “nó de jabá” no punho das redes dos mais descuidados ou dos incautos “visitantes”. Os namorados das nossas primas eram os nossos principais alvos. Alguns dos rapazes mais afoitos, além de darem o famigerado nó, colocavam a rede de volta nos armadores e, com o peso de seu corpo, arrochavam o máximo que pudiam. Depois, ainda urinavam em cima para que o infeliz não pudesse usar os dentes para desatá-lo. Que maldade! O coitado tinha que se arrumar lá pela areia da praia e, certamente, amanhecia o dia sem pregar olhos.

Essa era a Pipa dos anos dourados. Ocorreu-me agora a lembrança dos versos de uma música do poeta Dorival Caymmi, eterno apaixonado por sua terra. Diz muito da Pipa daquela época, do tempo da beleza, talvez do tempo da delicadeza.

[...] É quando o sol vai quebrando, lá pra o fim do mundo pra a noite chegar
É quando se ouve mais forte o ronco das ondas na beira do mar
É quando a cansaço da vida, da lida obriga João se sentar
É quando a morena se enrosca, se chega pro lado querendo agradar
Se a noite é de lua, a vontade é contar mentiras, é se espreguiçar
Deitar na areia da praia que acaba onde a vista não pode alcançar
E assim adormece esse homem que nunca precisa dormir pra sonhar
Porque não há sonho mais lindo do que sua terra, não há
(Dorival Caymmi)

Pipa, junho de 2009.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Caros amigos e leitores:

Dia no próximo dia 25 de outubro estarei lançando o livro “A PRAIA DA PIPA DO TEMPO DOS MEUS AVÓS”. O  lançamento se dará na Academia Norte-Riograndense de Letras.

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