quinta-feira, 11 de agosto de 2011

INSTALAÇÃO DA ACLA - ACADEMIA CEARAMIRINENSE DE LETRAS E ARTES

















DO BLOG DE CARLOS ROBERTO DE MIRANDA GOMES

Foi uma noite histórica, com a presença de intelectuais, autoridades e do povo de Ceará-Mirim, tudo conduzido magistralmente pelo Presidente Pedro Simões Neto, que proferiu, de improviso, um discurso que marcará definitivamente o evento, rememorando a terra dos canaviais e sua gente.
A sessão foi aberta pelo escritor Diógenes da Cunha Lima, Presidente da ANRL, que transferiu o seu comando ao Presidentge Pedros Simões Neto.
Muitos homenageados e, ao final, a execução do hino do Município, cantado com entusiasmo contagiante. PARABÉNS.
Aproveito para apresentar os meus agradecimentos pela outorga do título de Sócio Benemérito, o que muito me engrandece e orgulha.

Cultuo a idéia de que uma homenagem como esta não deve ter a simploriedade de apenas um muito obrigado. Seu significado é bem maior, pois engrandecido pelo chão sagrado da terra dos canaviais, berço de história e de cultura, que enobrece, não apenas os seus conterrâneos, mas todos aqueles que apreciam a beleza, a literatura e a arte, na placidez deste vale.

Cerca nossa memória os meninos do Ceará-Mirim, que se entrelaçaram na contemporaneidade e na cultura – EDGAR BARBOSA e NILO PEREIRA, quando dizia o primeiro: “Ninguém permanece vivendo mais o Ceará-Mirim do que Nilo – o menino que o descreveu entre sonhando e sorrindo já se descobre desde as primeiras linhas – no seu livro “Imagens” de Ceará-Mirim”. Nilo, por sua vez, não faz por menos, confirma o amigo com a bela alegoria: “Menino é aquele que cresce no adulto, a vida o levou por longas terras, a cumprir o seu destino. Mas ele volta sempre: e voltar é ver de novo”.

Ambos contaram e cantaram a mesma terra-berço. Vê-se, assim, que Edgar está em Nilo e Nilo em Edgar, caminhos que se cruzaram num tempo, corpos que se separaram em outro e se reencontraram na grandeza da eternidade.

O mesmo diria dos outros Patronos desta Academia de Cultura, desde ADELLE DE OLIVEIRA, a professora daqueles meninos, até o último que RECENTEMENTE se encantou – BARTOLOMEU CORREIA DE MELO, cujos perfis serão traçados doravante pelos intelectuais que honram suas cadeiras.