quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A PRAIA DA PIPA DOS MEUS AVÓS

Caro Ormuz: Fiquei esperando, ansiosa pela chegada do jornal (Tribuna do Norte) que normalmente me chega no sábado à noite e fiquei decepcionada por não encontrar a tua crônica. Agora estou a lendo através deste e-mail. Gostei da tua lembrança em recordar a missa de sétimo dia do falecimento de Evilásio. Realmente o tempo passa rápido e com ele as lembranças. Para uns, a amizade faz gerar lembranças e até saudades, como no seu caso que sentiu a ausência dos amigos naquela ocasião, obrigada. Para mim é que com o desaparecimento de Evilásio, perdi todo o encantamento pelo veraneio, as noites enluaradas, o jogo de buraco, as conversas no terraço, etc. Agora só resta, ainda, o entusiasmo dos netos, principalmente os que moram fora e que junto com alguns dos filhos me impulsiona para chegando o mês de Dezembro colocar a faixa "Lotada", em frente a casa onde durante nos meses restantes do ano funciona como "Landuá Pousada", da minha filha. Muitos são os amigos que já se foram e que faziam parte do ritual que você tão bem lembrou quando falou do nosso amigo Cleto, basta lembrar que normalmente começava na casa de Arisio e terminava na outra ponta na casa de Maurino. Imagine quantos já se foram.
Um abraço

Geraldina Fagundes (Dina)
Goianinha-RN

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